O prefeito de Matupá, Walter Miotto, suspendeu atendimento ao público por 45 dias (desde o dia 1º) para reorganização das secretarias municipais. Até 15 de fevereiro só haverá expediente interno. A medida também é para fazer um raio-x da situação financeira.

Valter Miotto disse que "uma das preocupações é com mais de 10 obras inacabadas e que estão paradas. Algumas empresas estão com dificuldades de continuá-las e a prefeitura tem que ter cautela para resolver, aos poucos, estas pendências. Algumas estão paradas há vários anos. O Centro de Eventos (iniciado em 2009) é um onde não é feito nada há 3 anos. O asfaltamento parte do bairro União, a feira para pequenos produtores rurais, unidade de saúde do bairro União, centro de múltiplo uso, capela mortuária, 100 unidades de casas populares, construção de salas de aulas escola Jonas Pinheiro em 2011 não foram terminados", aponta o gestor.  "Tenho que notificar todas as empreiteiras para depois encontrar uma medida. Não é possível identificar, agora, o montante de recursos necessário para terminar estas obras", emendou.

Dentre as medidas que está implantando para cortar custos, ele descartou demissões. "Haviam muitos funcionários contratados que a administração anterior foi obrigada a demitir no final de dezembro, que não vou recontratar. A máquina estava inchada", criticou, sem mencionar números.

Miotto disse que vai conter despesas e decidiu pela unificação da secretaria de Indústria-Comércio com a de Planejamento, que ficou sob comando de Ivane Molina. Por enquanto, ele não nomeou secretário para a pasta de Meio Ambiente-Agricultura.

A prioridade vai ser para os setores educacional e de saúde, manutenção nas escolas para começar o ano letivo, revisão na frota de transporte escolar e readequação de linhas/itinerários. O prefeito decidiu ampliar salas de aulas na área rural e ser mantido um turno só. Da pré-escola até a 5ª, aulas pela manhã, da 6ª a 8, aulas à tarde. "Com isso otimizar o transporte escolar. Não haverá redução de professores e nossa projeção é de mil alunos na rede rural", acrescentou.